Sozinho na chuva


Confesso que estou a fim de tomar um banho de chuva
Confesso que andar na chuva libera minha mente
A chuva acalma e alivia minhas tensões
Na chuva eu posso chorar

Confesso que por muito tempo tive medo
E que agora sou inerente (não sei por qual motivo usei essa palavra)
Sem pensamentos fúteis ou medos inúteis
Caminho a chorar

Olhado para as janelas molhadas é possível ver estrelas
O céu esta limpo, sem nuvens e ainda assim chove
E assim a mente esta limpa de meus pensamentos
Mesmo assim meu resto ainda esta cheio de lagrimas

Uma chuva no final de abril para refrescar uma estação infernal
Uma chuva para lembrar os bons momentos e nada mais
Sempre preocupar com que os outros pensam
Afinal não há mais ninguém aqui a não ser eu e todas as suas personalidades

Então um grito quebra o gelo
Você está sozinho e precisa se preocupar com que os outros pensam
De importância a você, grite, sonhe, brinque na chuva
Não importa se você não tem mais dez anos
Você tem vinte, é um bom motivo para se divertir
Remeta ao tempo em que era apenas uma criança brincando na chuva
Sem preocupação com nada a não ser com fim dela
Seu coração se sentirá bem e você vera o mundo como não via há muito tempo
Por que no final o que importa é ser feliz quando você tem a chance.

Brasília, 28 de abril de 2011.
Chove lá fora. Ainda estou no trabalho, são 19h18minh e hoje não verei minha namorada hoje. Pena, mas é bom, preciso ir para casa.
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Escrito em 28 de abril de 2011 às 19:34
Atualizado em 27 de junho de 2015 às 22:24

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