É engraçado como o mundo insisti em nos surpreender...
Há algum tempo atrás estava pensando como seria bom ter alguém, e havia alguém que queira muito ter comigo, uma amiga que queria como namorada. Sabe aquela boa e velha friendzone - pausa, corretor babaca do celular corrigiu a última palavra, odeio quando preciso digitar duas vezes - que insiste em bagunçar nossa vidas amorosas.
O pequeno covarde aqui se declarou, por mensagem, que ridículo. Tomei um fora colossal.
Mas, como um honroso soldado caído não chorei por misericórdia ou clemência. Pedi uma morte curta e rápida, mas como último desejo falei tudo o que queria, sentia e desejava. Sim, foi uma morte, pois não queria mais amizade, queria namoro.
Idiota.
Idiota.
O tempo passou e hoje ela veio dizendo "Já está bom! Podemos voltar a conversar? Sinto sua falta".
Não está bom, pois queria uma morte e não uma animação suspensa, uma criogenia. Mulheres não entendem o que é isso para um homem, acha que superamos a friendzone, mas não.
Faz quase dois meses.
Sim, me apaixonei e não posso negar como foi intenso.
Desejei e tentei o máximo que pude me provar um homem de valor, uma boa companhia, mas não deu, bola pra a frente.
Desejei e tentei o máximo que pude me provar um homem de valor, uma boa companhia, mas não deu, bola pra a frente.
Mas não posso negar que fiquei mexido,
Sabe aquele momento antes de morrer que você parece estar vivendo o melhor momento da sua vida? Não há doença, não há medo, não há dor, só paz, felicidade e amor. Foi isso que senti na nossa última conversa.
Sabe aquele momento antes de morrer que você parece estar vivendo o melhor momento da sua vida? Não há doença, não há medo, não há dor, só paz, felicidade e amor. Foi isso que senti na nossa última conversa.
Estou balançado, mas nada mudou.
Meu pequeno coração, recolha-se a sua insignificância, seu inútil.
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