Acabo de passar mais noite em claro assistindo uma série de TV adolescente de 2006. The OC, Session Finale. Uma merda a última temporada, com um ar acaba assim mesmo?
Mas esse não é o assunto desde pequeno e solitário monologo de fim de madrugada.
É impossível não fazer um paralelo entre o que tenho vivido na última década e os personagens, afinal a série era exibida na TV aberta quando eu era apenas um adolescente confuso do ensino médio. Não que tenha melhorando sendo um veterano da faculdade. Esse maldito hipster que sou, embora odeie esse rótulo. Nunca fui de gostar de nada que estivesse no mainstream. Se é a grande moda do momento eu simplesmente ignoro, afinal ser como o restante do mundo não é legal.
Todas essas noites que eu passo em claro me fazem viajar em altos pensamentos. Como eu queria estar fazer algo realmente significativo que fosse capaz de mudar a minha vida e a de todos os que estiverem a minha volta, mas são só pensamentos e sei que o maior problema é eu estar parado pensando no que precisaria para me mover sendo que o mais importante é fazer e não ficar imaginando como fazer.
Com o tempo a vida faz crescer e aceitar que de repente tudo muda e troca de lugar
Sei que ficar aqui esperando uma grande mudança acontecer por si só é uma enorme perda de tempo. Também sei que ficar relembrando um rosto e criando fantasias que talvez não passem de sonhos que talvez algum dia em um futuro distante serão esquecidos só agrava a situação.
Agora é oficial, um ciclo se fechou. A faculdade acabou, a desculpa perdeu sua validade. Tá na hora de começar a fazer as malas. Para onde? Bem, isso será decido na hora de partir.
Brasília, 11 de junho de 2017
5:45 da manhã
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