Novos custumes para hábitos antigos


Talvez seja uma pleonasmo o que acabei de dizer, ou com certeza é.



É madrugada, como é de costume estou atualizando o Diário do Dinho em mais uma madrugada em que não consigo dormir e não estou me sentindo bem, porém dessa vez eu não tenho certeza se o problema é fisiológico ou psicológico.

Sinto um aperto no peito, mas não é o aquele aperto de angústia. Não sei o que esta se passando comigo.

Como de costume estou escutando mais uma versão de João de Barro, o motivo, bem, algumas pessoas sabem qual é, outras especulam, e eu sei, tenho certeza que há ao menos uma pessoa nesse mundão de meu Deus que também sabe.

Sobre o título, tenho dormido pouco, ando trabalhando bastante para conseguir mais uma fonte de renda, quem sabe assim sair do Brasil, com a certeza de que fome eu não vou passar quando estiver morando em algum lugar bem longe daqui.

Por mais de uma década eu acreditei que um dia encontraria um amor para toda a vida, alguém com quem me casaria, teria filhos, um apartamento, uma vida feliz. Uma década depois e ainda estou solteiro, sozinho e sem ninguém.

Há cerca de cinco anos um amigo me disse que deixou uma boa oportunidade escapar pois estava apaixonado. Quem sou eu para julgar, teria feito o mesmo. Eu não tenho a oportunidade, conto apenas com a coragem e um sentimento impossível de transcrever em palavras.

Sim, eu fui um rapaz romântico! Mandei flores, fiz viagens, comprei presentes, eu fui presente, compreensivo, amoroso, e fofo era praticamente o meu sobrenome.

Hoje sabe o que eu quero? Uma BMW ou quem sabe um Mustang na garagem, uma renda de pelo menos cinco dígitos em dólares e uma vida tranquila em uma casa onde possa andar nu por todas as dependências.

O que houve com amor? Acho que perdi em alguma ponte área, deve ter sido extraviado para algum país distante.

Sábado fui a um casamento...

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